Pagamento de boleto via Pix: novas regras passam a valer nesta segunda (3)
Pagamento de boleto via Pix: novas regras passam a valer nesta segunda (3)A nova resolução do Banco Central do Brasil que permite pagar boleto com o Pix entrou em vigor nesta segunda-feira (3). Algumas instituições financeiras já ofereciam o QR Code do Pix como forma de pagamento durante uma fase de testes, mas a mudança agora foi ampliada para todas as empresas participantes do sistema.
O que muda com o Pix no boleto
A mudança estabelece que os boletos poderão incluir uma opção de QR Code para pagamento via Pix, além do já tradicional código de barras. “Assim, serão incorporadas a agilidade, a conveniência e a grande aceitação do Pix à experiência do uso do boleto de pagamento”, comentou o Banco Central em nota.
O cenário não muda muito para quem já pagava as contas com o método de transferência instantânea, mas a nova regra do BC determina padrões que devem ser seguidos por todas as instituições participantes da iniciativa. A mudança é resultado da resolução BCB 443, publicada em 12 de dezembro de 2024.
Quais as vantagens de pagar boleto com Pix
O principal benefício de usar o Pix está no tempo para processar o pagamento: boletos podem levar cinco dias uteis para serem compensados, enquanto o Pix é registrado instantaneamente. Além disso, escanear o QR Code pode ser uma opção quando a câmera do celular não consegue identificar o código de barras.
O boleto dinâmico é uma nova modalidade criada pelo Banco Central do Brasil e promete grande impacto para empresas do mercado imobiliário e de outros segmentos que usem boletos para cobranças parceladas.
Quando uma empresa opera com boletos de cobrança, ela tende a usar a mesma instituição financeira responsável pela emissão da conta, então pode enfrentar juros altos caso queira exigir a antecipação do valor por outro banco. A ideia é que as empresas consigam criar “duplicadas estruturais” e negociar a antecipação de um valor com mais de uma instituição financeira, ampliando a concorrência e reduzindo taxas de juros.
A operação deve ser feita de forma digital por plataformas criadas e administradas pelo Banco Central: a empresa pode registrar a duplicata por lá e então conferir as melhores opções de juros disponíveis. As ferramentas responsáveis ainda estão em desenvolvimento, segundo o BC.
Fonte: Banco Central
